Cartas à Constituinte - Trinta anos depois

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O "Senhor Constituinte" desce a rampa do Congresso Nacional.
Brasília, 18 de Março de 2017
Quando fevereiro começou, lembrei da data: Trinta anos de instalação da Assembleia Nacional Constituinte. E lembrei, também, que dez anos antes, quando estava na TV Senado, dei uma pequena contribuição na produção de um material sobre as "Cartas que foram escritas à Constituinte".



Foi dai que surgiu a ideia de tentar identificar pessoas que viviam no Distrito Federal, à época, e que tivessem também mandado sugestões à Constituinte. Foi um trabalho de garimpagem. Localizei 50 cartas (há mais, mas parei por ai). Já tinha um número que julgava suficiente para o trabalho e, com um pouco de sorte, localizaria entre essas cartas garimpadas alguém para relembrar a história. O desafio seguinte foi pedir à produção que tentasse encontrar alguém que ainda estivesse por aqui.


Um a um os endereços originais foram verificados. Das cinquenta cartas, nove autores foram localizados. Destes nove, apenas dois toparam participar da "crônica de sexta". Foi uma vitória. Ver uma ideia que nasceu despretensiosa tomar forma, sair do papel e virar realidade. Para ajudar a contar uma história de um Brasil dos sonhos, nestes tempos em que mais comuns são os pesadelos. Eles não sabiam, mas nós levamos uma reprodução em cores das cartas originais. Por isso, a emoção do reencontro é absolutamente original.

Compartilho com vocês o resultado do trabalho levado ao ar ontem, sexta-feira, no Repórter DF - telejornal pelo qual estou responsável - e, em rede nacional, pelo Repórter Brasil.



Este material tem um grande significado pessoal, também, porque marca o meu reencontro com o lado da frente das câmeras - coisa que não acontecia havia pelo menos vinte anos.

Um forte abraço e bom fim-de-semana.
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