Desinventando a roda

Brasília, 28 de Março de 2016
Maurilo Andrea, publicitário mineiro, faz um exercício criativo de "desinvenção". Quem sabe, assim, a gente chega ao novo. Por Maurilo Andreas

Não é questão de reinventar a roda. É desinventar a roda para inventar algo novo, mais próximo do vôo.

É pensar mais no inútil, no desnecessário, no absolutamente frívolo que te faz sorrir antes de dormir.

Que te faz querer estender a mão, dividir, crescer. Nada mais útil do que uma inutilidade assim.

É entender que o esquisito não é abraçar um estranho. É justamente o contrário, sequer olhar na cara de um estranho.

Porque o mundo pede da gente não fazer o mesmo, do mesmo jeito, na mesma hora.
O mundo pede que a gente aprenda, que a gente desaprenda, que a gente não saiba mais um monte de coisas para poder saber outras novas que a gente nem imaginava que existiam.

Você só não sabe fazer o que você ainda não fez. Você só não é aquilo que ainda não quis ser.

E mais do que especialista, o melhor mesmo é ser entusiasta. 

Maurilo Andreas é publicitário, vive em Belo Horizonte - MG e tem sempre espaço garantido pros seus escritos, por aqui. 
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